sexta-feira, 13 de março de 2009

Basta!

[09:01] 13/03/2009

[Desabafos de um Homem decidido]

O julgamento aconteceu. Alguém se sentiu no direito de me condenar a não amar. Não aceitarei essa pena tão cruel e sem sentido. É muito fácil incriminar quando o crime não é nosso, recriminar quando não há crime. Que mal há em amar? Será que cometo uma atrocidade absurda, apenas em querer ter um sentido para viver?
Nunca estive tão bem comigo mesmo. Aceitar de fato o que somos, liberta-nos de cadeias existenciais que insistem em nos atormentar por meio de falsos moralismos. Não peço a ninguém para me entender, muito menos para aceitar meu status de felicidade extrema, até porque só quem compartilha das mesmas experiências é que consegue compreender os fatos de forma compreensiva. Não acreditar no meu estado de bem-estar e querer que eu faça o que não quero, é me ter apenas como um objeto manipulado pelo meio.
Tentei explicar, mas não quis entender. Prefere se fechar no seu mundinho resumido ao seu próprio umbigo a me aceitar assim. É mais cômodo achar que todas as pessoas têm de ser como somos; o diferente é duvidoso, errado, imoral. Conceitos pré-estabelecidos não são quebrados e os dogmas vão sendo instaurados diariamente no pensamento e nas suas ações. Lê o que convém, não aspirando à liberdade através do conhecimento; apenas lê para aspirar à liberdade do conhecimento.
Jamais me entregarei assim tão fácil às investidas de quem acha que a vida é menos do que podemos viver. Verei além do que posso ver. Desejarei quem o desejo quiser me apresentar. Viverei o que puder viver. Estarei onde meus pés conseguirem chegar. Escreverei experiências para que sejam perpetuadas a cada leitura. Serei o que sou. Porque enquanto houver vida para viver, viverei assim.

[13:14]

terça-feira, 10 de março de 2009

Homenagem

[23:47] 09/03/2009

[Desabafos de um inovador]

Não sei bem o que quero, mas sei com quem quero. Dormi pensando na possibilidade e acordei encantado com a realidade. O que já está acontecendo, a forma com que estamos nos relacionando, como já estou envolvido. Enfeitiçado pelo seu olhar, maravilhado pela sua forma de ver a vida (bem parecida com a minha), cativado pelo seu jeito. Preciso de alguém assim, que me inspire a escrever, que me prenda ao papel, ao seu papel. Alguém que me faça amar o perigo de amar, que seja mais que eu.
Meu canto se erguerá na levada desse sentimento, enquanto puro for. E mesmo que a pureza e a inocência já não façam mais parte do que me prende, meu canto continuará vivo e se refazendo bem no canto do meu próprio canto.
Entre 'cores, sentidos e pincéis' farei 'loucuras de amor' bem fora do 'padrão' por esse novo sentimento. Que no nosso 'encontro' possamos realmente nos encontrar e que estejamos 'enfim livres' de tudo que possa nos prender. 'Desenrolando' essa história para que uma 'nova recíproca' venha a surgir. Um 'epílogo' de todas as minhas crônicas para homenagear esta, agora, [00:09].

[00:09] 10/03/2009

domingo, 8 de março de 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

Meu 1° Carnaval (2)

[23:02] 26/02/2009

[Desabafos de um folião]

Hoje, quarta-feira, ainda lembro com clareza de detalhes tudo que vivi nesse carnaval, que para mim durou até hoje cedo. Contato.
Cinco dias inesquecíveis, marcantes, inigualáveis. Cinco em seis. Um carnaval que mereceu ser prolongado. Descobertas.
Dormindo pouco, também acordando pouco. Caindo em tentações e sobrepondo às limitações. Desejos.
Todo início tem fim. O que começou nas prévias como uma experimentação, teve continuidade por alguns dias como realização e acabou hoje cedo com um abraço saudoso. Despedida.
O Carnaval que ficou para a história e fez história. Ainda pretendo colher os seus frutos por um longo tempo, talvez além do próximo. Confiança.
Cantei, frevei, ouvi senti... ousei. Alguns passaram pelo caminho, outros sequer olharam, mas quem deveras interessava, ficou. Conquista.
Sensações distintas e experiências novas a cada dia que raiava. Neste último, acordei acalentado pelo calor humano que me abraçou quando fez frio. Companhia.
Pensei em jogar as cinzas desta quarta-feira ingrata no mar, mas decidi guardá-las como lembrança. Precaução.

[23:40]