terça-feira, 16 de abril de 2013

Orientação... Condição... Escolha...


              Mais uma vez, não fico impressionado com a posição extremista e absurda de alguns cristãos. Acho deplorável a forma como eles tentam explicar sua atitude homofóbica e anti-humana.
              Tratar as pessoas, sejam elas quem forem, como "nada" segue o caminho inverso à pregação de AMOR INCONDICIONAL de que tanto o cristianismo prega. 
            Creio que as pessoas deveriam LER e ESTUDAR mais. Por vezes, tornamo-nos repetidores do que "líderes religiosos" falam e aceitamos todo o discurso, seja ele racista, preconceituoso ou até mesmo assassino. Isso é muito perigoso.
                A homofobia começa em casa. Quando os filhos se deparam com discursos e atitudes homofóbicas dos seus pais. Não podemos esperar que essa criança cresça amparada por atitudes respeitosas para com o próximo. Devemos nós criar seres humanos que ferem, aniquilam, matam e desrespeitam as outras pessoas simplesmente porque não concordam com a orientação sexual delas? É isso mesmo?
              Quando, na PLC 122, fala-se de "Constrangimento vexatório - ético, moral e filosófico", é apenas a garantia do meu direito de andar na rua à vontade e livre de insulto tais como: bichinha, frango, veadinho, dá o cu, chupão, entre outros. 
              E o que mais me chama a atenção é a preocupação de Malafaia e dos que pensam religiosamente como ele com os casais homoafetivos que demonstrarão carinho nos pátios das igrejas. (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk risos sarcásticos) Acho que esse medo de que isso aconteça é porque alguns senão muitos "irmãos" de fé da igreja são homossexuais e podem querer seus direitos também... rsrs
                 Entendo a questão da sexualidade enquanto orientação. Tenho convicção de que não nasci assim, até porque nenhum bebê é hétero ou homossexual. Aos três anos, eu não tinha a noção do que era pênis e vagina e que eu poderia sentir prazer praticando sexo. Eu fui, sim, ORIENTADO, pelos meus desejos. Não fui violentado quando criança ou incentivado por ninguém... Estranho, mas em casa sempre tive a imagem de pais héteros. Sem falar que cresci ao lado de pessoas maravilhosas, também heterossexuais. Não vejo incentivo de pessoas para que eu "escolhesse" me relacionar com outro homem.
                Por fim, creio que Deus me ama assim como sou e estou. E a cada dia que passa só confirmo que o deus que tanto pregam não é o que conheço. E desse, eu prefiro manter-me distante.
                 E tenho dito.