quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Completo ou inteiro?


     Estar completo é senti-lo dentro de mim e viver somente aquele momento, como se fôssemos apenas um.

        
        Ser completo é entender que os meus sentimentos nada têm a ver com o seu tesão.

        Assim, estou e sou inteiro.

domingo, 9 de dezembro de 2012

(Des)Conexão

         O vazio que despreencheu meu coração nesses cinco meses quando ficamos (mais) distantes é terrível. Sinto-me sem uma parte de mim, indissociável, responsável por minhas insônias e também por maravilhosas noites de sono, sonhando contigo. 
           Despido de ti, sofro demais, pois depois de estar acostumado – e bem acostumado – com teus beijos, penso no futuro que pensávamos juntos, mas sequer tivemos oportunidade de vivenciá-lo (ainda).
          Meus olhos fecham e sinto teu cheiro ainda entranhado em mim; minha boca seca anseia por teus abraços apertados; meus ouvidos escutam a saudade que permanece; meu nariz sente a tua voz sussurrando palavras para sempre marcantes; minhas mãos tocam a música tema do nosso relacionamento.
             Tu me deixas assim... sentidos desorientados e coração conectado a ti. 
 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

sms à paixão (4)... Porque eu contínuo.

Continuo...
Continuo com o mesmo olhar apaixonado do dia 16 de maio...
Continuo com a mesma sensação de pensamento longe...
Continuo com a lembrança infinda dos teus beijos...
Continuo, ao acordar, pensando naquela manhã quando acordei sentindo teu cheiro...
Continuo ansioso pra te ver o quanto antes...
Continuo com o mesmo amor contínuo...
Continuo.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

sms à paixão - Deixa-me...

Deixa-me ser teu amanhecer quando a noite insistir em permanecer...
Deixa-me ser a solidão das tuas noites frias...
Deixa-me cantar só pra ti as canções mais clichês que  falam de amores impossíveis...
Deixa-me ser tua pontualidade...
Deixa-me ser tatuado pelo que sinto, pra ficares entranhado no meu corpo até o fim dos meus dias...
Deixa-me confundir-nos quando estivermos juntos...
Deixa-me te falar sobre meus sentimentos, pois não quero perder a oportunidade de te ter simplesmente por falta de coragem de que esse sms seja lido por ti...
Deixa-me passear minha língua por teu mamilo e sentir o suor mais poético que eu posso experimentar...
Deixa-me ser tua ebriedade quando precisares se manter sóbrio...
Deixa-me, mas por favor, não me deixa assim.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Fácil?

              Difícil é tê-lo em meus braços, é levar marcas suas em mim, é saber que não vai passar disso. Difícil é me conformar com o que recebo, com o que é muito (para ele). Difícil é não ter coragem a fim de abrir meu coração e falar tudo que está em minha garganta desde o nosso primeiro janeiro. É difícil. 
               Difícil é nao sentir o calor do seu corpo mais um pouquinho e ser interrompido pelo tempo que nos apressa. Difícil é cessar os beijos que sempre são surreais. Difícil é se entregar por algumas horas a alguém que não está afim de te segurar. Difícil é saber que encontros por acaso são a nossa melhor condição. É difícil.

sábado, 8 de setembro de 2012

Droga!


[Alucinações de um feriado nacional]

Apartamento
Casa
Pesssoas
Dinheiro... Apartamento Casa Pessoas Dinheiro
Apartamento
Casa
Pessoas
Dinheiro... Apartamento Casa Pessoas Dinheiro
Sobe e desce várias vezes sem sentir o chão sob os pés.
Sente gosto de quê?  De As trigêmeas demais??
Cobra flutuante e mais dois bichos não lembrados...
Ou de cerveja misturada ao cigarro perdido?
Apartamento
Casa
Pessoas
Dinheiro... Apartamento Casa Pessoas Dinheiro
Havia um desejo de peixe ou por peixe... não lembra
Não reconhece este lugar
Todos começam a ficar um pouco desesperados
Imita um dependente químico em última instância
Droga!!!
Apartamento
Casa
Pesssoas
Dinheiro... Apartamento Casa Pessoas Dinheiro
Apartamento
Casa
Pessoas
Dinheiro... Apartamento Casa Pessoas Dinheiro.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Cem textos e homens. Sem amor...

               Poderia escrever este texto pelos mesmos motivos que escrevi vários outros... amores vividos no presente, homem (homens?) que me marcam agora... 
               Há algum tempo, tenho refletido bastante sobre o amor, o quanto já usufrui dele até hoje e se, de fato, já senti sentimento tão nobre, puro, verdadeiro e inigualável. 
               Não sei se amor pode ser pintado, escrito, compartilhado, ilustrado ou exposto. Sei que ele apenas brota em nós como algo surreal e cresce. Ele toma uma proporção impossível de aparar. Simplesmente nos lançamos nos braços de quem nos jura retribuir esse sentimento e experimentamos um tempo que pode ser o melhor ou o pior de nossas vidas. Mas isso não importa. O que realmente interessa é que nosso coração e nossa mente ficam marcados para sempre. E por mais que apareçam outros, nenhum será igual àquele que naquele momento nos tirou o sono, levou-nos a um mundo que não conhecíamos e nos fez acreditar que seríamos felizes para sempre. 
               Não sei se amei mais de uma vez. Mas isso não vem ao caso. Faço questão de recordar os momentos leves e felizes que me proporcionei ao permitir que eu próprio me encantasse com um simples abraço e entrasse de cabeça no tão famoso e esperado amor.
               Questionamentos e comentários sobre amores passados parece serem inevitáveis quando estamos investindo em um novo amar. Obviamente sem precedentes de querer machucar a nova pessoa em quem vamos mais uma vez depositar nossa confiança, respeito e... o amor. Mas há uma disparidade enorme entre não querer ferir e acabar magoando o outro. O melhor a se fazer então é entender que conviveremos sempre com os amores passados, pois eles nos deixaram marcas profundas, tanto benéficas quanto maléficas. Não precisamos fazer comparação dos sentimentos... o que sentimos não se compara, somente se sente.
Não sei . Não sei se estou amando. Não sei sequer se estou pronto para amar novamente. Amar-me é um bom começo para que eu, enfim, compreenda o que é o amor. 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Apavoado...

Meus cabelos mais parecem penas de pavão

Soltos aos bons ventos, que tanto espero, vindos de longe.

Pareço querer aparecer mais para ele, agora que já estamos um pouco mais íntimos. Só um pouco exibicionista. Mas isso é o que a paixão nos promove. Esse desejo de que o outro nos repare.

Atropelo meu coração que mais uma vez sabe: será difícil.

Agora apenas o sonho de tê-lo em meus braços. E o pior é que parece mesmo que ficará apenas no sonho, sejamos realistas.

Uma sensação que já não sentia há tempo... uma demonstração de reciprocidade me deixa viajando nessa nova "vibe" deliciosa.

E que soprem mais ventos pro lado de cá! 


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Crescer nem sempre é ser independente


                 De fato, creio que confundimos crescimento com necessidade de nos sentirmos "livres". Essa necessidade já sentimos ao completarmos nove meses dentro de nossas mães e experimentamos o primeiro respirar independente, a primeira visão, o primeiro contato com o mundo. A partir daí, começamos cobrando de nós mesmos uma libertação do que nos prende. Seja de não precisar mais do braço dos adultos para nos locomover ou mesmo de segurar na mão deles para atravessar a rua. A independência, assim, vai se instaurando em nossas vidas como algo essencial e intrínseco ao amadurecimento.
                 Mas o crescimento não acontece simplesmente enquanto a idade avança. Crescer é nos entender. Crescer é saber que tudo muda; entender que os sentimentos crescem e diminuem conforme amadurecem ou não acompanham as nossas expectativas; sempre pensar que o 'para sempre' nem sempre deve ser dito; embora amemos, saber que ninguém é obrigado a nos retribuir o amor da forma como esperamos, e, sim, da maneira que o outro se sente à vontade para senti-lo e demonstrá-lo a nós; respeitar a opinião dos outros, ainda que ela seja díspar da que temos. Crescer é preciso.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Escrito's

          É interessante como a vida te apresenta pessoas e oportunidades inigualáveis. Entre escritos, desenhos, um capítulo de um livro e algumas leituras, eis que surge a admiração e o respeito a quem me faz passar tardes entretido, lendo-o através dos seus sentimentos expostos ou mesmo de histórias que nem são suas. Mas quando transpomos ao papel algo que não vivemos, sorvemos uma parte ou o todo daquilo, e é inevitável que toquemos as pessoas também sensíveis que estão dispostas a mergulharem no nosso mundo.
               O exercício da escrita é o que me salva de mim mesmo todos os dias. E o da leitura me mostra as possibilidades de fugir daqui quando já não é mais possível estar no real. Viajo ao abstrato então. Um abstrato que tem um quê de concreto e concretiza o que sou.

[Em homenagem a um amigo também escritor, que me faz viajar pelos seus escritos - Reynaldo Araújo... Sucesso pra ti, pra nós!!]

terça-feira, 17 de julho de 2012

Espera à madrugada

Gritar saudade é melhor do que silenciar os sentimentos que estão dentro, em mim. E isso faço questão de não fazer.
Calar somente quando o silêncio imperar sobre ti.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Começo de uma longa história...

               Para que eu crescesse, tu nasceste em mim. Assim, percebo-me mais vivo ao longo dos dias, os quais, na verdade, são todos. Teus. Não seus, pelo grau de cumplicidade que temos. Teus são meus pensamentos precisos. Sim, preciso dos teus braços a me abraçarem e dos teus beijos a acariciarem-me a boca. E tuas mãos passeando por mim. Poucas palavras, porque quando nos encontramos, bastam olhares e toques aguçados para nos entendermos. 


[Um mês de alegria, de mãos dadas com meu magrinho lindo]

terça-feira, 10 de julho de 2012

Minha nova tatuagem

          A compreensão está tatuada em meu coração a partir do dia quando entendi estar apaixonado por ti, um homem para amar. Desde então, meu despertar traz consigo a tua ida, pois ao levantar deixo os sonhos nos quais sempre estás presente. Meu deitar eleva minha alma e a leva para perto da tua. Assim, compartilhamos o sentimento mais puro e arrebatador que já vivemos.
          Como uma dança, pela qual somos levados pelo seu ritmo inquietante, meus pensamentos agnósticos creem no brilho dos teus olhos a me encararem. Sinto-me em um castelo, onde nele sou o rei... tu me fazes sentir assim. Teu corpo é o palácio. Tu és minha morada. Dois reis, e a nossa lei possui apenas um parágrafo.

§ 1º: Amar.

[Ao magrinho, em uma noite sem seus braços]

sábado, 7 de julho de 2012

O que acontecer...

Podem as madrugadas serem tomadas pelo sol brilhante e imponente que raia quando eu me rendo pelo sono.
Meu coração, caleijado coração de tanto sofrer por quem jamais mereceu suas pulsações, pode até ter medo de ser surpreendido por um outro alguém.
Meus desejos de que esta fase da distância vá embora podem tomar-me por inteiro.
Podem as palavras sumirem e apenas o silêncio imperar entre nós.
A música mais tocante pode tocar enquanto as lágrimas caem, seja de alegria ou de saudade.
Podem as câmeras estarem desconfiguradas, impedindo-nos de visitarmos um ao outro, mesmo a 191 km.
Pode a tristeza querer se instalar em mim ao longo dos dias em que não te abraço.

Mas o que sentimos um pelo outro continuará de forma linda, porque isso, sim, vale a pena.

[Magrinho...]

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Noite escura, sentimentos bem claros

          É óbvio que a felicidade sentida por mim no nosso relacionamento sobrepuja a saudade nefasta que bate nessas noites escuras e vazias. Entretanto preciso dizer que dói. 
          Ter-te por uma noite mágica em meus braços, sentindo teu calor e ouvindo tuas declarações a mim no pé do ouvido é maravilhoso. Mas o que fazer quando não estamos juntos experimentando essa sensação? De que forma agir se meus pensamentos gritam teu nome e invadem todo meu ser, como se a necessidade de ouvir somente um "boa noite, meu fofo" fizesse parte da minha rotina?
          É bem verdade que, ao anoitecer, todas essas perguntas afloram em mim e fico assim... A única solução, então, é me apegar às nossas conversas e aos momentos de paz que sinto quando nos vemos, mesmo que apenas por uma tela impessoal e sem a possibilidade de contatos.
          Falamos tão pouco sobre o futuro, talvez porque seja melhor vivermos este presente lindo, embora tão recente. Porém, o futuro também me acalenta, pois sei que esse nosso começo nos servirá como suporte quando estivermos vivendo literalmente uma vida a dois, juntos, e as intempéries do relacionamento quiserem nos atingir. Estaremos prontos para passarmos com êxito por todas elas. É, esse é um grande desejo meu: estar ao teu lado, construir uma vivência longa contigo e termos histórias de lutas e vitórias para compartilharmos.
          Encontrar o amor contigo tem sido surpreendente, pois não esperava que fosse assim: uma relação de cumplicidade, carinho intenso e mútuo. Tudo que eu falava antes sobre a forma como agiria em relacionamentos cai por terra agora. Estou vivendo uma fase em que esse inverno nem parece ser tão frio, porque deixas meu coração na temperatura ideal para pulsar por ti. E assim vamos seguir, impelidos por esse amor. Diferente na forma como pensamos que seria; igual entre mim e ti.

[Magrinho lindo, já sabes, né...]

terça-feira, 3 de julho de 2012

Divagações sobre o amor e o não-mais-amar

          Ao ver a imagem, algumas pessoas  sobretudo as mais românticas e apaixonadas – dirão a célebre frase: "até que a morte os separe". Não acredito nos dizeres dessa frase. 
          De fato, os relacionamentos começam queimando ardentemente, como se a chama nunca fosse apagar. Unidos por uma paixão avassaladora, capaz de cegar-nos completamente a visão das possíveis "águas" que aparecem tentando apagar-nos.
          O que mais me encanta nisso é a forma como nunca aprendemos (ou simplesmente nos permitimos a repetição). Ainda bem não sofremos o suficiente por causa de uma chama que foi apagada, já estamos nós prontos para nos acendermos outra vez. 
          E assim o amor vai sendo construído, não somente uma vez em toda a vida. Cada um nos traz suas diferenças tanto na intensidade quanto na própria forma de amar. Um amar que não permite a chama ser apagada enquanto existe por permissão dos dois, e estes permitem-se queimar juntos até que, enfim, a "não-chama" os separe. 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Nossa noite

Beijos, abraços e muito carinho embalados ao som de "Set fire to the rain" – da maravilhosa Adele –, tocada por três vezes; conversas fluentes e olhares intimidadores; ele adormecendo em meus braços; intervalo rápido para alguns cigarros; e um "bom dia" com a certeza de que o amor chegou, assim como o amanhecer.
"Foi perfeito."


[Magrinho, amo.]

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Entre canções e poemas

       Hoje descobri que nem a canção mais harmoniosa nem o poema mais tocante podem substituir tua presença, mesmo que ela se concretize com uma mensagem por celular, nossas conversas pela internet (com ou sem cam), ou mesmo apenas em saber que teu pensamento se une ao meu quando estamos pensando um no outro. Tudo isso me conforta, embora doa muito não te ter todos os dias ao meu lado me abraçando forte como só tu sabes.

        Tenho vivido, sem dúvidas, os dias mais poéticos de todos. E a causa és tu. Os problemas que aparecem são esquecidos ao trazer à mente o teu rosto inesquecível. Entretanto não é só isso. Estar contigo é ter coragem de superar todas as dificuldades que temos para estarmos juntos e não esmorecer. Seguir em frente, sabendo que nosso relacionamento não é algo efêmero, mas a certeza de que ele nos trará muitos, muitos momentos de alegria e amor garantidos.

             E te prometo ser leal ao nosso sentimento e não deixá-lo sedento de carinho. Prometo que meus projetos para o futuro se ajustarão aos teus como se fossem somente um. Eu te prometo estar ao teu lado lado quando também precisares ser corajoso e lutar por nós dois. Prometo dar-te os beijos mais sinceros e os abraços mais cheios de afeto. Eu te prometo fazer-te feliz, porque a tua felicidade será a minha.

[Ao Magrinho...]

sábado, 23 de junho de 2012

Tu és minha 3ª pessoa (singular)


           Minha mente não para e fervilha por causa de pensamentos sobre uma certa pessoa: o mesmo Lindo dos últimos textos. Terno, atencioso, carinhoso. Falar sobre essas três características já é o bastante, pois o que ele me dá preenche o meu ser por completo, passando a impressão de que, antes de ele me encantar com seu jeito, eu necessitava me encher com sua presença.
              A ternura está impressa em seus olhos a me fitarem, ao passo que me faz levitar com abraços sinceros e cheios de sentimentos. Um sentimento que me enche de orgulho e felicidade. Mas é um olhar diferente, genuíno. E de uma coisa tenho consciência: enquanto eu decifrar, nesse entreolhar, tudo que ele quer me dizer e inclusive o que nem chegou em seu pensamento, o silêncio e o calor do seu corpo me são suficientes.
            Sou-lhe grato pela dedicação e atenção a mim. Ainda não havia conhecido alguém assim. Por isso vou tratá-lo como porcelana frágil, a qual necessita de cuidados especiais, mimos. E não há problema em se acostumar mal. Esse é o propósito. Ele merece alguém que se preocupe com o seu bem-estar, com seus sentimentos, com seus gostos e preferências, com seus medos. Desde que o conheci, eu me propus a ser esse alguém e vou fazer valer cada dia que ele estiver caminhando junto comigo.
              Em relação ao carinho... ah, o carinho... uma das melhores e mais incríveis sensações que já tive ao longo da minha existência. Quanto mais ele me dá, mais eu quero. Na verdade, quem vai se acostumar mal sou eu. Não sei ser chamado por ele de outra forma a não ser de "meu fofo"; só consigo me concentrar em qualquer atividade se combino o pensamento dos afazeres com a lembrança de um certo magrinho lindo; não planejo outra coisa senão o nosso próximo reencontro.
             Assim, continuo em mais uma madrugada, tragando um cigarro em meu quarto, com o desejo de ele não me furtar algo que tanto me apraz: passear tranquilamente em seu mundo durante o sonho, ainda que acorde pela manhã e ele já não esteja aqui. Não importa. O que nos une vai além da proximidade geográfica. Mede mais ou menos 30 centímetros: a distância entre a mente e o coração.

[Texto dedicado ao magrinho lindo e mal acostumado, por quem estou apaixonado.]

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Contigo e .

Sem ti não sei ser amado.


Contigo minha vida se preenche de cores que jamais conseguiria pintar sozinho.

Sem ti meu corpo se esvai e sou apenas um desejo: o de te ter em meus braços.

Contigo entendo que a vida pode ser mais que sobreviver.

Sem ti meus projetos para o futuro eram egoístas e vazios.

Contigo meus sonhos são bem mais interessantes.

Sem ti perdia-me no caminho das minhas próprias letras e, por vezes, nem entendia o que saía do meu coração.

Contigo minha boca encontrou outra que quer reencontrar sempre.

Sem ti meus dias passam como se o tempo não fizesse parte da minha realidade... nunca têm fim.

Contigo percebo que a saudade que insiste em me visitar todas as madrugadas tem um propósito: fazer o desejo de te ver me tomar por inteiro.

Sem ti não consigo ser completo.

Contigo tenho perspectivas de unir-me a ti, a fim de alcançarmos a felicidade juntos.

Sem ti os abraços não me transportam a um mundo lindo que só tu consegues me levar.

Na verdade, sem ti já não mais existe, pois paulatinamente foste instaurando o contigo em mim.

Contigo.



[E esse texto também é dedicado, com todo carinho que posso oferecer, ao 'magrinho lindo' que tem me feito descobrir que o amor é muito mais do que eu havia imaginado]

terça-feira, 19 de junho de 2012

Sms ao, enfim, amor.

          Sei bem o que está acontecendo cmg.
   Meu coração apertado pq não estás 'presencialmente' ao meu lado, o desejo de construir uma história ctg, uma inspiração pra escrever os textos mais singelos que já fiz, os olhos cheios de lágrimas trazidas por uma alegria inefável... já não posso mais dizer que isso é apenas um gostar mto, meu lindo. Tbm não sei se já tenho o direito (se é que a sentimentos cabem-se direitos) de chamar ao que sinto por ti de amor. Pra mim, amor é o que tenho vivido ctg. 
          A distância é incapaz de acabar com o estado de graça e felicidade que me fazes sentir só ao lembrar  que estás pensando em mim.
          Beijos.


[Mensagem dedicada ao magrinho mais lindo, escrita ao som de Adele (Set fire to the rain)]

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Soneto do primeiro encontro

A porta foi fechada, logo depois trancada
Dois corpos se encontraram
A luz invadir o quarto, evitaram
Enfim, havia chegado a hora tão esperada.

Deitados, começaram a se despir
O calor dos corpos aquecia o momento
E não se preocuparam com o tempo
Podia a noite até vir.

Carinhos e afetos eram trocados, doados
Entre beijos sinceros e abraços apertados
O sentimento que sentiam estava sendo ali ratificado.

O silêncio falava mais que qualquer declaração
Um último beijo e a despedida com emoção
Três textos, dois homens, um só coração.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Encantos e rimas emparelhados



Meus pensamentos seguem-te veloz.
Ansiedade nefasta de ouvir tua voz.
Eis a surpresa que posso te oferecer:
Esta paixão que não tenho medo de viver.
Vou dizer-te agora o que, de fato, almejo:
Superar a distância enquanto escrevo.



Teu sorriso doce me encanta e entorpece
Ao passo que meu coração adormece
E palpita numa velocidade intensa;
Parece-me uma sensação, no minímo, densa.
Querer-te é entender-me e querer-nos jamais frear
O desejo que é nosso, amar.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dualidade única

Eu conheci a razão do brilho inegável em meus olhos por um nome e depois resolvi que deveria se chamar lindo. Nossa interação tem sido algo inexplicável e encontrá-lo é como se o sol nascesse em meio ao breu da minha interminável noite. Conformo-me em, simplesmente, ver o seu rosto inesquecível e ler o que me escreve nas vezes em que estamos conectados, por mais que esse contentamento não seja tão durável: o próximo passo será ouvir o tom da sua voz falando-me sobre seus desejos, seus planos, como foi seu dia ou coisas que, confesso, almejo ouvir.
Sei, quer dizer, sinto que em seus braços eu andarei por caminhos aos quais ainda não fui apresentado; estaremos ligados por algo muito maior que a simplória proximidade corporal; deixarei para trás antigos dissabores com relação à paixão; conviverei, de forma díspar, com as lembranças de outros que não valeram a pena; seremos homens melhores.
Mutualidade. Essa é a palavra mais adequada ao que temos vivido hoje e espero que ela se perpetue por longos dias. É óbvio que entendo a efemeridade da vida. Tudo passará. E é exatamente por isso que acordarei amanhã e esse (relacionamento?) será diferente de hoje.
E que venham dias eternos e passageiros, a fim de podermos experimentar uma sensação jamais vista, mas sempre esperada.


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cleyton's entre gerúndios e infinitivos

Ultimamente tenho estado tão confuso com relação aos meus sentimentos... Nem sei ao certo se penso, se deito ou se me alimento. E isso me traz à memória tempos e homens pelos quais chorei. A coragem já não mais faz parte dos meus dias e sou consumido pelas leis que detesto seguir. Como entender os dias gris em que fico sozinho a refletir o porquê dessa solidão? Prefiro correr de mim mesmo e me lançar àqueles que não são meus nem do meu coração. Cantar para extirpar o que me toma é o melhor ou o mais absurdo que posso fazer nessa madrugada parecida com um fim de tarde de domingo. Daí, fico vagando nas lembranças dos homens, os quais já possuíram o que há de mais valioso em mim: os carinhos que dava sorrindo. Dói-me essa passividade diante de lutar pelo que quero e por quem, de fato, quero. Agora que me interesso por uma pessoa fantástica, de rosto lindo e marcante, olhar penetrante, boca macia... Um colega me diz que está interessado também... Sei que é puro ego. E não tive capacidade de me impor e falar que essa paixão é minha por direito. Anulo-me e deixo as coisas acontecerem, visando somente à satisfação do desejo alheio. Queria tanto dizê-lo que bastaria me olhar do jeito que só ele sabe olhar e eu me derreteria em seus braços. Mas a única frase que falarei no próximo e inevitável encontro é: pode ir, mas não me tire o prazer de estar em seus laços. Oportunidades de conhecer ou reencontrar outros não faltam, porém não adiantaria ceder a esses quereres que a lugar algum me levarão, senão ao hades de não ter aquele que almejava estar ao seu lado. Diante disso, não choro, porque o Cleyton que escreve estas linhas de desabafo aprendeu a ser amado, mesmo que por ele mesmo – entrelinhas e sons a esmo. Não tive coragem para separar esse texto em parágrafos, pois separar-nos seria matar meus sonhos e a realidade diária de vê-lo mais uma vez, com promessas de encontros futuros – algo nada profissional, mas “amigável” (a palavra que não queria ouvir de seus lábios: amigo), que sei que não acontecerá. Promessas não cumpridas parece chegarem a mim como rotina de dias infindos, nos quais escrevo sem saber se irei me encontrar. Fico assim, na marosidade das 3h30 sem ter; querendo, sem parar; vivendo, parecendo não respirar; fumando, não deixando de tragar; desejando, sem enfim amar.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

E nada mudou


Derramar lágrimas sem destinatário preenche o vazio que sinto com algo mais vazio. Tudo isso preenche meu interior oco de nada e a cada vez que penso no que poderia ser, lanço-me em uma solidão, dessa vez, nada acompanhada. Mais do que nunca, eu quero, eu preciso, eu desejo chamar alguém de meu, mas não pode ser qualquer alguém, tem de ser alguém arrebatador, que dilacere meus pensamentos sobre a não existência do amor e outros acalentos ao meu coração.
Não só palavras ao vento ou frases bem construídas me deixam mais aliviado, mas esse desabafo às 3h11 me faz despertar ao fato de que a madrugada traz à tona os sentimentos mais inóspitos outrora esquecidos ou talvez deixados de lado, e torno-me a mim.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Me quero tanto a ti...

E a surpresa se apoderou de mim.

Meu pensamento segue vago, pois acordei com uma vaga vazia no lado direito da cama. É uma sensação de perda do que teórica e praticamente não é meu (espero que ainda). Sua ausência me faz sentir um aperto no coração que deixa frágil qualquer tentativa de conter as lágrimas. A vontade de tê-lo aqui é inexplicável e simplesmente se resume pelo fato de ele ser inesquecível. Bastou uma noite apenas olhando seu jeito encantador de me encarar por não muitas vezes para atrair-me ao que estou hoje a pensar e querer ele inteiro.

Não falo diretamente sobre mim há tanto tempo, talvez porque precisava achar-me perdido em mim mesmo a fim de perder-me nestas linhas, divagando sobre meus devaneios, desejos e desilusões.

É interessante como todo discurso que teimo a proferir em situações corriqueiras sobre amor, paixões, relacionamentos cai por terra quando durmo, pois não há um sonho no qual ele não esteja. Como posso dizer que devemos ser comedidos e um pouco racionais quanto à paixão, se o permito dominar meus pensamentos? E essa contradição só me faz compreender que não posso me negar ao que me convida. Embora me decepcione comigo mesmo no futuro, devo crer que eu sou capaz de amor.

E o amor é uma construção formada por alicerces sólidos. Por isso não posso tomar os relacionamentos passados, muito menos as simples relações que já tive, como parâmetro para me guiar nessa nova proposta de entrega mútua. As desilusões ficarão para trás e não as deixarei estragar a história linda que podemos viver.

Quantas vezes me policio quanto à forma que exponho meus sentimentos... por receio de assustar o não-romantismo do outro, privo-me de abrir meu coração, de retribuir-lhe a rosa, de me antecipar a ele no dizer eu te amo, de sentir-me completamente seu, apaixonado e preso aos seus encantos.

Encontro-me bem por não notar outros olhares dirigidos a mim, nem me permitir o interesse em outros. E que esse monopólio de desejo continue por longas datas. Preciso entender (ou não) a paixão que brota em mim nesse momento.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Contato inesperado, mas bem-vindo.


Uma surpresa me chegou por mensagem. Uma feliz mensagem, a qual esperava há muito, disse lembrar-se de mim. Na verdade, eu, mais do que ninguém, recordava-me do seu olhar a me olhar, do cumprimento aparentemente sem malícia ao nos conhecermos, de uma noite apenas que serviu para me convidar a ele.

Voltando à mensagem a responsável por reacender o que estava adormecido em mim , prontamente a respondi, ainda pouco eufórico, mas com uma leva empolgação. A princípio fiquei um pouco pensativo sobre o porquê do contato depois de algum tempo dúvida respondida na segunda conversa ao telefone. E a reciprocidade foi ficando clara a cada novo contato.

Ainda estou aqui, nessa madrugada acompanhada, refletindo sobre essa nova sensação cujo responsável tem nome e sobrenome, e eu os conheço. Há pretensões de um reencontro fantástico, claro. Não vou prever o que conversaremos, como nos olharemos ou como encararemos, juntos, esse novo mútuo querer. Sei apenas que amanhã viveremos algo novo e estou ansioso para experimentar essa troca.

E que chegue a quinta mais esperada por nós.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O título JÁ diz tudo.

Seguir meu coração por vezes me assusta. Não sei bem o que acontece, simplesmente renego a razão que insiste em tomar-me os pensamentos e me entrego a esse sentimento que invade minha alma como algo sobre o qual não tenho domínio.
A madrugada é o momento em que mais consigo me lançar aos carinhos de mim próprio. Carinhos que me excitam e acalmam ao mesmo tempo e me levam ao ermo de que não consigo sair. E cada dia que passa só espero um alguém que me salve de mim mesmo, do que me convida a não enxergar o que preciso.
Não consigo esquecer o principal: o amor de uma forma singela e sonhadora. Quando me jogo ao mar do gozo sem precedentes não é porque sou insensível, apenas não me limito a promessas que nunca se concretizam.
Ação já, por favor.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Ache-me flor.


Em uma madrugada normal como todas as outras, aqui estou com um desejo simplório de fumar um cigarro e refletir sobre minha vida - o que fiz dela até hoje e, a partir daí, como melhorá-la. Prefiro escrever. Isso me descarrega como nada. Entretanto quero escrever-me pouco a fim de não me cansar dos próprios escritos meus.
Assistir a filmes que retratam histórias de amor recíproco só me faz pensar quão ignóbeis têm sido meus dias. Prazer por prazer... muitas vezes, sexo por prazer... ou apenas sexo... Será que sou mais que isso? Talvez goste dessa loucura desenfreada na qual me lanço, mas também quero experimentar sentimentos reais com pessoas que valham a pena. REAL.
Não é que eu queira um novo amor, mas almejo um novo amar.