sábado, 9 de novembro de 2013

Amar distante. Amor constante.

Os dias passam e o amar não sai de mim.
Cheiros e gostos seus invadem-me todas as noites na cama.
A necessidade dos abraços e beijos é substituída por olhar suas fotos a fim de sanar a falta que ele me faz.
O choro, ao lembrar que não estamos mais juntos, é inevitável.
E a vontade de tê-lo comigo por longos dias...
Infinda.
Nunca tive a pretensão de que fosse para sempre. Gostaria apenas de que fosse (um pretérito imperfeito).

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Minha quarta-feira de cinzas...

Minha folia é estar de porta aberta, frevando a te esperar passar por mim.
Meu frevo é igual ao silêncio de todo esse tempo cantando a tua volta.
Meu canto é a música interrompida quando me desocupo de pensar no que passamos juntos.
Minha música nada mais é que uma prisão de ti apenas.
E o que me prende é a tua dança.
Nada sou além de um carnaval...

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Velha saudade


Já estava com saudades de divagar à noite na cama, antes de dormir, sobre uma paixão sem precedentes...

Já que perdi o sono ontem, 
escrever é consequência natural.

sábado, 1 de junho de 2013

O que passou morreu. Eu penetro.

         
             Pensando em complexidades, a penetração talvez seja uma engrenagem difícil de aceitar e compreender. Por vezes, muitas vezes, não permitimos que o conhecimento, as pessoas e as ideias penetram em nós e nos mitifiquem o pensamento. Quando nossas veias já estão cheias de entorpecentes e nosso corpo esperando a porra, deixamo-nos concordar com o que não acreditamos. Penetramos nossa voz no desempenho inócuo de hipotenusas, monalisas e mozarts, sem ao menos ter coragem de alçar voos de frango. Onde estão minhas qualidades? Canetas não dizem nada senão o que os olhos veem e o coração ainda não sentiu. Ou sentiu? Tanto faz. O objeto que me ilumina não é psicótico e não lhe cabem perdões ou conversas baratas de ventilador; somente o que se vive, se sente. Cigarros, ampolas e drágeas não se importam com crenças e pertencimentos. E quanto a enlouquecer, correr é melhor do que se controlar. Aliás, muito melhor do que receber de presente a perda do tempo. Pareço não mais estar em mim, estar aqui, estar na complexidade do que exacerba minha penetração. Porque decisões nem são mais importantes assim; o que importa, de fato, é tragar, jogar-se, deitar com as exceções, entender as regras da desumanidade, subir escadas e nunca penetrar papos furados sobre o que me penetra e alucina meus começos.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Orientação... Condição... Escolha...


              Mais uma vez, não fico impressionado com a posição extremista e absurda de alguns cristãos. Acho deplorável a forma como eles tentam explicar sua atitude homofóbica e anti-humana.
              Tratar as pessoas, sejam elas quem forem, como "nada" segue o caminho inverso à pregação de AMOR INCONDICIONAL de que tanto o cristianismo prega. 
            Creio que as pessoas deveriam LER e ESTUDAR mais. Por vezes, tornamo-nos repetidores do que "líderes religiosos" falam e aceitamos todo o discurso, seja ele racista, preconceituoso ou até mesmo assassino. Isso é muito perigoso.
                A homofobia começa em casa. Quando os filhos se deparam com discursos e atitudes homofóbicas dos seus pais. Não podemos esperar que essa criança cresça amparada por atitudes respeitosas para com o próximo. Devemos nós criar seres humanos que ferem, aniquilam, matam e desrespeitam as outras pessoas simplesmente porque não concordam com a orientação sexual delas? É isso mesmo?
              Quando, na PLC 122, fala-se de "Constrangimento vexatório - ético, moral e filosófico", é apenas a garantia do meu direito de andar na rua à vontade e livre de insulto tais como: bichinha, frango, veadinho, dá o cu, chupão, entre outros. 
              E o que mais me chama a atenção é a preocupação de Malafaia e dos que pensam religiosamente como ele com os casais homoafetivos que demonstrarão carinho nos pátios das igrejas. (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk risos sarcásticos) Acho que esse medo de que isso aconteça é porque alguns senão muitos "irmãos" de fé da igreja são homossexuais e podem querer seus direitos também... rsrs
                 Entendo a questão da sexualidade enquanto orientação. Tenho convicção de que não nasci assim, até porque nenhum bebê é hétero ou homossexual. Aos três anos, eu não tinha a noção do que era pênis e vagina e que eu poderia sentir prazer praticando sexo. Eu fui, sim, ORIENTADO, pelos meus desejos. Não fui violentado quando criança ou incentivado por ninguém... Estranho, mas em casa sempre tive a imagem de pais héteros. Sem falar que cresci ao lado de pessoas maravilhosas, também heterossexuais. Não vejo incentivo de pessoas para que eu "escolhesse" me relacionar com outro homem.
                Por fim, creio que Deus me ama assim como sou e estou. E a cada dia que passa só confirmo que o deus que tanto pregam não é o que conheço. E desse, eu prefiro manter-me distante.
                 E tenho dito.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Madrugada de memórias...

Inspiração, distância, magrinho, inseguranças, amor acima de tudo e todos, descobertas, sentidos aguçados, olhares reluzentes, seriedade, quereres, "Set fire to the rain", lembranças infindas, inocência, verdade, felicidade plena, certeza, "fofo", sentimento singular, renúncia, lugares, beijos inesquecíveis, viagens, infinito, hotéis e pousadas, surpresa, presente, conversas, choro, prazer, ansiedade, paixão sem precedentes, caminho sem volta, mais, corpos em êxtase, litoral, aprendizado, esperança, chocolates, entrega total, abraços apertados, tesão imensurável, alegrias, razão de viver, erros (de quem?), harmonia, encontros esperados, perpetuação, vida, sofrimento, amanhecer, juras ao pé do ouvido. Para sempre amor.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Somente ele-eu

De tanto tempo esperar, decidi que era hora  de aguardar.
Guardar o desejo de inebriar-me com reciprocidades e deixar acontecer.
O que mais me encanta agora é o seu encanto; o seu senso de humor que sempre me faz rir em meio a noites circunspectas; nossos gostos em comum, apenas descobertas.
Entre pizzas e filmes, tenho certeza de que vamos nos encontrar e creio que, ao me perder, eu me acharei nele como ele em mim.
Ele-eu.
Somente um.