terça-feira, 15 de setembro de 2009

Para sempre o que jamais



[17:08] 15/09/2009





[Desabafos de uma fênix]





Quando já não tinha mais esperanças de renascer, sobrevivi. Das cinzas retornei como se nada tivesse me acontecido. Estou aqui, hoje, com algumas perspectivas. Normal. Desejo intenso de que chegue logo o dia que deve chegar. Agarro-me às lembranças de um passado que nem se distanciou tanto e paro. Olho bem no seu retrato, seus olhos a me enxergarem e sua boca. Nada me quer confessar. Por enquanto. Já eu me contive e silenciei todo esse tempo. Alguns meses sem me pronunciar porque não tinha nada pra falar, ou pelo menos não queria gritar meus desconsertos.

Consigo ver bem mais além do que quatro dias. Não vou fantasiar conversas, mas vou me preparar para tudo, seja para um abraço cordial, ou para uma noite em seus braços. Não quero perder o que nunca tive e não vou me perder em quem um dia já me teve. Serei para sempre o que jamais fui. Serei. Seremos.

[17:46]