O papel parece estar distante do meu lápis. Começo a escrever o que sinto no mais íntimo de mim e algo prende as palavras, não as deixa livres para expressarem essa fase de dúvidas, receios e ansiedades.
Eu estava satisfeito com a minha solitude. É tudo tão confuso... quando pensava que passaria muito tempo sem me entregar por inteiro a alguém, reaparece uma oportunidade de rir e chorar, compartilhar momentos marcantes, esquecer do mundo e mergulhar nos braços de quem quero hoje. Queria gritar seu nome, mas se o fizer, mesmo estando perto, não me ouvirá.
Vou dar um passo de cada vez. Cada dia com seu próprio mal.