terça-feira, 8 de novembro de 2011

Um dezembro urgente



Entre mortos e feridos, meu coração está aqui, cheio de esperanças de que enfim chegue a hora tão esperada há tempos, hora de pulsar nas mãos de um alguém que valha a pena.

É uma sensação de urgência que me toma por inteiro. Dezembro tem de chegar.


Olhar seu rosto lindo; ouvir sua voz acariciando meus ouvidos; saber que o sentimento é recíproco; pensar que podemos ser mais, juntos; desejar tocá-lo com cuidado para não machucá-lo; romper as barreiras geográficas e encostar meu rosto ao seu; sentir o vento bater na minha nuca, fechar os olhos e sentir-me beijado; dormir pensando nele e acordar com a sensação de que ele continua comigo, mesmo quando o sonho acaba; escrever esse texto sem saber qual será a próxima frase, simplesmente porque ele me toma todo pensamento e me leva para um plano desconhecido por mim, contudo muito mais cativante do que eu poderia imaginar; renunciar projetos e planos a fim de estarmos juntos o quanto antes.


Nada me assusta. Não há o que temer. Se tudo isso tem acontecido rápido, é porque tinha de ser assim.


Quero ser-te completo, meu bebê, para que de nada necessites quando formos um.