segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ao adormecer...

Minhas afirmações de que esse ano não era, definitivamente, o ano do amor caíram por terra no dia em que o encontrei novamente. Foram prementes dois encontros para que nossos corpos sentissem necessidade de manterem contato por outras infindas vezes. Entretanto, mais que algo físico, nossos corações conversaram enquanto fazíamos amor naquele instante de satisfação, prazer, troca de carinhos e, sobretudo, de olhares com a mesma interação.
O que mais quero é entender seus desejos mais íntimos e realizá-los; dividir momentos inesquecíveis e amá-lo como ele merece; mostrá-lo meu mundo e marcar a sua vida com os momentos mais lindos que podemos viver; dormir em seus braços e acordar ao seu lado – quando abrir os olhos, quero que ele seja a primeira visão do meu dia; sentir seu calor ao nos abraçarmos...
Ínfimos detalhes me atraem ainda mais para essa nova explosão de sentimentos. Assistir a um filme juntos e ver que ele pegou no sono, nossos beijos envolventes, seus abraços calorosos, sua pele macia a se encostar na minha, suas mãos a acariciar-me o rosto, seu sorriso lindo a me mostrar que o mundo é muito melhor do que eu imagino.
Uma música nova nos foi apresentada. Seguiremos adiante nessa levada, a fim de sobrevivermos ao tempo, que – por vezes – é um empecilho à estabilidade; e vivermos algo singular, jamais vivido até então.

terça-feira, 19 de julho de 2011

1º ato


Sinto-me em um barco imóvel, sem nada a fazer senão remar rumo a quem quero, mas sem saber aonde chegar.
Ele não me quer largar. Seus beijos, em uma noite, foram tão marcantes quanto seu cheiro que sinto ao, simplesmente, fechar meus olhos. Sua pele macia me fez deslizar pelos mais profundos desejos. Ao darmos as mãos, fizemo-nos mais fortes e percebemos que o querer era mútuo.
Ao dormir, ele faz parte do meu último pensamento e não entendo muito bem o que está acontecendo comigo... a saudade se transforma em solidão acompanhada. Tão pouco tempo e tão envolvido em seus laços.
Acordei menos. Quando abri os olhos, meu mais já não estava mais ao meu lado. A distância entre nós, hoje, não é tão grande, mas não posso tê-lo perto a mim para me livrar de todas as aflições do dia.
Amanhã estaremos impossibilitados de nos encontrar, mas poderemos nos ver com mais frequência por uma tela – impessoal, vazia, fria.
“Vamos manter contato...” – sua última fala a mim antes de nos despedir. Esperarei nosso reencontro como nunca.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Coincidências...

Noto-me completamente tomado por um só pensamento.
Seus beijos fazem-me Gigante; seus braços a me envolverem: minha Liberdade; nossa dança, meu Estímulo a ficar mais um pouco; ao oferecer-me um pouco de cerveja, um brinde ao Início; devagar, a reciprocidade do toque vai ficando Delicada - ao passo que divago sobre como será, o que seremos e se sobreviveremos ao acordar; seu olhar me aguça os Sentidos; quando consigo misturar
seu gosto e seu cheiro, um Óbice ao convencional; e a vontade do reencontro, minha Nova canção.