terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Me quero tanto a ti...

E a surpresa se apoderou de mim.

Meu pensamento segue vago, pois acordei com uma vaga vazia no lado direito da cama. É uma sensação de perda do que teórica e praticamente não é meu (espero que ainda). Sua ausência me faz sentir um aperto no coração que deixa frágil qualquer tentativa de conter as lágrimas. A vontade de tê-lo aqui é inexplicável e simplesmente se resume pelo fato de ele ser inesquecível. Bastou uma noite apenas olhando seu jeito encantador de me encarar por não muitas vezes para atrair-me ao que estou hoje a pensar e querer ele inteiro.

Não falo diretamente sobre mim há tanto tempo, talvez porque precisava achar-me perdido em mim mesmo a fim de perder-me nestas linhas, divagando sobre meus devaneios, desejos e desilusões.

É interessante como todo discurso que teimo a proferir em situações corriqueiras sobre amor, paixões, relacionamentos cai por terra quando durmo, pois não há um sonho no qual ele não esteja. Como posso dizer que devemos ser comedidos e um pouco racionais quanto à paixão, se o permito dominar meus pensamentos? E essa contradição só me faz compreender que não posso me negar ao que me convida. Embora me decepcione comigo mesmo no futuro, devo crer que eu sou capaz de amor.

E o amor é uma construção formada por alicerces sólidos. Por isso não posso tomar os relacionamentos passados, muito menos as simples relações que já tive, como parâmetro para me guiar nessa nova proposta de entrega mútua. As desilusões ficarão para trás e não as deixarei estragar a história linda que podemos viver.

Quantas vezes me policio quanto à forma que exponho meus sentimentos... por receio de assustar o não-romantismo do outro, privo-me de abrir meu coração, de retribuir-lhe a rosa, de me antecipar a ele no dizer eu te amo, de sentir-me completamente seu, apaixonado e preso aos seus encantos.

Encontro-me bem por não notar outros olhares dirigidos a mim, nem me permitir o interesse em outros. E que esse monopólio de desejo continue por longas datas. Preciso entender (ou não) a paixão que brota em mim nesse momento.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Contato inesperado, mas bem-vindo.


Uma surpresa me chegou por mensagem. Uma feliz mensagem, a qual esperava há muito, disse lembrar-se de mim. Na verdade, eu, mais do que ninguém, recordava-me do seu olhar a me olhar, do cumprimento aparentemente sem malícia ao nos conhecermos, de uma noite apenas que serviu para me convidar a ele.

Voltando à mensagem a responsável por reacender o que estava adormecido em mim , prontamente a respondi, ainda pouco eufórico, mas com uma leva empolgação. A princípio fiquei um pouco pensativo sobre o porquê do contato depois de algum tempo dúvida respondida na segunda conversa ao telefone. E a reciprocidade foi ficando clara a cada novo contato.

Ainda estou aqui, nessa madrugada acompanhada, refletindo sobre essa nova sensação cujo responsável tem nome e sobrenome, e eu os conheço. Há pretensões de um reencontro fantástico, claro. Não vou prever o que conversaremos, como nos olharemos ou como encararemos, juntos, esse novo mútuo querer. Sei apenas que amanhã viveremos algo novo e estou ansioso para experimentar essa troca.

E que chegue a quinta mais esperada por nós.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O título JÁ diz tudo.

Seguir meu coração por vezes me assusta. Não sei bem o que acontece, simplesmente renego a razão que insiste em tomar-me os pensamentos e me entrego a esse sentimento que invade minha alma como algo sobre o qual não tenho domínio.
A madrugada é o momento em que mais consigo me lançar aos carinhos de mim próprio. Carinhos que me excitam e acalmam ao mesmo tempo e me levam ao ermo de que não consigo sair. E cada dia que passa só espero um alguém que me salve de mim mesmo, do que me convida a não enxergar o que preciso.
Não consigo esquecer o principal: o amor de uma forma singela e sonhadora. Quando me jogo ao mar do gozo sem precedentes não é porque sou insensível, apenas não me limito a promessas que nunca se concretizam.
Ação já, por favor.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Ache-me flor.


Em uma madrugada normal como todas as outras, aqui estou com um desejo simplório de fumar um cigarro e refletir sobre minha vida - o que fiz dela até hoje e, a partir daí, como melhorá-la. Prefiro escrever. Isso me descarrega como nada. Entretanto quero escrever-me pouco a fim de não me cansar dos próprios escritos meus.
Assistir a filmes que retratam histórias de amor recíproco só me faz pensar quão ignóbeis têm sido meus dias. Prazer por prazer... muitas vezes, sexo por prazer... ou apenas sexo... Será que sou mais que isso? Talvez goste dessa loucura desenfreada na qual me lanço, mas também quero experimentar sentimentos reais com pessoas que valham a pena. REAL.
Não é que eu queira um novo amor, mas almejo um novo amar.